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ANTI- Hipertensivo Farmaco
Disciplina: Anatomia e Fisiologia Humana
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Universidade: Universidade Católica Dom Bosco
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ANTI-HIPERTENSIVOS
a elevação da PA é agravada por dislipidemia, obesidade,
intolerância a glicose e diabetes; tem associação com
morte súbita, AVE, IAM, IC, DRC;
fatores de risco para hipertensão arterial:
• Idade;
• sexo e etnia;
• ingestão de sal;
• ingestão de álcool;
• sedentarismo;
• fatores socioeconômicos;
• genética;
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
objetiva reduzir a morbidade e a mortalidade
cardiovasculares;
eficaz por via oral, bem tolerado e com posologia
favorável;
deve se iniciar com a menor dose efetiva, e ir aumento
gradativamente ou se associar a outra classe de
hipotensor; -> precisa respeitar um período mínimo de 4
semanas para ajustar a dose ou fazer associação;
classes de anti-hipertensivos:
• diuréticos
• ação central: alfa-agonistas
• inibidores adrenérgicos
• vasodilatadores diretos
• inibidores da enzima conversora da angiotensina
• antagonistas dos canais de cálcio
• antagonistas do receptor da angiotensina II
todos são apropriados para monoterapia inicial, exceto os
vasodilatadores;
a escolha do agente se dá pelas alterações
hemodinâmicas;
DIURÉTICOS
reduzem a RVP e a depleção da volemia; utilizados
quando tem edema;
são divididos em tiazídicos, de alça e poupadores de
potássio;
efeitos indesejáveis: dependem da dose ->
tipopotassemia, hipomagnesemia e hiperuricemia;
intolerância a glicose; aumento de níveis séricos de TG e
disfunção sexual;
eficazes como monoterapia; efetividade comprovada;
preferência por diuréticos tiazídicos e similares;
os de alça são reservados quando tem hipertensão
associada ou em insuficiência renal em cardíaca;
TIAZÍDICOS
ação moderada;
inibem o íon transportador de na+cl- no túbulo distal,
aumentando a eliminação dessas moléculas, de k+ e de
água;
ex: hidrocloratiazida e clortalidona;
-podem interagir com aines reduzindo seu efeito
diurético e anti-hipertensivo; podem também interagir
com antidiabéticos orais e insulina;
-a colestiramina e colesterol (outros medicamentos anti-
hipertensivos), aumentam seus efeitos;
• hidroclorotiazida
utilização limitada, pois tem risco de hiperglicemia e
possível desenvolvimento de diabetes;
gera desequilíbrio nas concentrações de potássio e
diminuem a excreção de insulina;
em comparação com placebo ou beta bloqueadores, a
queixa de impotência sexual em homens é maior;
12,5 a 50mh/dia;
nunca pode por na receita que vai usar 2x ao dia e sim o
horário; quando coloca 2x ao dia o paciente toma no
horário que ele quiser (errado);
DE ALÇA
mais potentes;
indicados na insuficiência renal e insuficiência cardíaca
congestiva;
inibem o co-transportador na+/k+/cl- na alça,
aumentando a excreção de sódio, cloro e indiretamente
de cálcio e magnésio, diminuindo a reabsorção de água
no tubo coletor; -> diminuição da reabsorção de água
e da resistência vascular renal e aumento do fluxo
sanguíneo renal;
efeito adverso mais grave é a hipopotassemia severa,
mas também pode ocorrer redução acentuada da pressão,
levando a dificuldade de concentração e reação, sensação
de pressão na cabeça e dor de cabeça, tonturas e
sonolência, anormalidades do equilíbrio hidroeletrolítico e,
em casos extremos, desidratação, hipovolemia e
hemoconcentração;
renal: precisa chegar mais sangue no rim;
vasoconstrição precisa ser revertida com o uso de
diurético;
além de vasoconstrição, tem acúmulo de líquido, então
com o diurético de alça tem a depleção de muitos ions e
consegue fazer com que diminuia a reabsorção de agua
-> diminui volemia -> diminui dc -> diminui fc -> diminui
resistência vascular periférica -> aumenta fluxo
sanguíneo renal;
• furosemida: deve ser tomada de manhã, pois se o
paciente toma qualquer diurético a noite prejudica o
sono;
por diminuir os níveis de potássio e magnésio, aumenta a
sensibilidade do miocárdio, então não deve ser
administrada com glicosídios cardíacos; 40 a 120mg/dia;
tanto a furosemida como a bumetanida não devem ser
usadas com laxantes, pois aumentam a perda de
potássio;
icc: acumulo de líquido do pulmão -> precisa reduzir
edema pulmonar;
POUPADORES DE POTÁSSIO
pouco potentes;
são uteis para prevenir a hipopotassemia quando
associados as outras duas classes de diuréticos;
em pacientes com diminuição da função renal pode gerar
hiperpotassemia;
inibem os canais condutores de sódio no túbulo coletor,
bloqueando a troca de sódio por potássio e inibindo a
reabsorção de na+ e diminuindo a excreção de k+; ->
causa diminuição da reabsorção de água e da
resistência vascular e o aumento do fluxo
sanguíneo renal;
fármacos: espironolactona, amilorida e triantereno; não