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Fichamento ideias para adiar o fim do mundo
Disciplina: Teorias Da Comunicação (COM1198)
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Universidade: Universidade Federal de Santa Maria
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Referência: KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. 2º edição. São
Paulo.. Companhia das Letras, 05/07/2019.
Informações sobre os autores:
Ailton Krenak: Líder indígena, ambientalista, filósofo, jornalista, poeta e escritor
brasileiro. É um importante nome no cenário de defesa do movimento indígena e seus
direitos no Brasil e exterior, sendo reconhecido como Comendador da Ordem do
Mérito Cultural da Presidência da República, pela suas contribuições culturais ao
Brasil e também, Professor Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz
de Fora, MG, pea sua importância na luta pela causa indígena e ambiental. Nasceu
em 1953 e protagonizou uma cena marcante na Assembleia Constituinte de 1987, com
a fruta do Jenipapo, pintando seu rosto em meio à um apelo pela aprovação de uma
emenda em favor das tribos indígenas brasileiras, ue unido a sua luta, garante um
capítulo da Constituição voltada a eles.
ESTRUTURA DO TEXTO
Livro: Ideias para adiar o fim do mundo
Parágrafos: 58
Citações: 8
ESTRUTURA ARGUMENTATIVA
Cap 1 - Ideias para adiar o fim do mundo
§ 1-2 Ailton Krenak inicia sua fala explicando os motivos pelos quais recusava convites
aos eventos em Portugal por questões afetivas e históricas. Entretanto, o autor admite
se interessar em um ciclo de eventos que ocorreriam em 2017, ano em que Lisboa
fora capital ibero-americana de cultura, e aceita atravessar o oceano para comparecer.
Ele comenta que lá no evento encontrou pessoas interessadas na estreia de seu
documentário “Ailton Krenak e o sonho da pedra” dirigido por Marcos Altberg, que
segundo ele, é uma boa introdução à crítica inicial do capítulo: “Como nós construímos
a ideia de humanidade? Será que ela não está na base de muitas escolhas erradas
que fizemos, justificando a violência?”
§ 3-4-5-6 O autor dá continuidade à crítica citando a colonização, a ideia de uma
humanidade esclarecida salvando a humanidade obscurecida, como se existisse um
jeito certo de se estar na Terra. E então Krenak questiona “somos mesmo uma
humanidade?”, ele exemplifica o questionamento usando instituições como a ONU
(Organização das Nações Unidas) que, de acordo com ele, foram configuradas e
mantidas como estruturas da humanidade que pensamos ser e que nos condiciona a
aceitar todas as suas decisões. Ele usa a expressão “servidão voluntária” para nomear
a insistência do ser humano em fazer parte de uma humanidade que, segundo ele, só
limita a nossa capacidade de invenção, criação e liberdade.
§ 7 O autor segue a linha de raciocínio com outro questionamento: "Como justificar
que somos uma humanidade se mais de 70% estão alienados do mínimo exercício de
ser?”. À vista disso ele disserta sobre como a modernização tirou as pessoas de seus
lugares e coletivos e as jogou em favelas e periferias para virarem mão de obra em
centros urbanos. E sobre o que acontece quando perde-se os vínculos profundos com
a memória ancestral e com as referências que dão sustentação a uma identidade,
segundo ele, as pessoas ficam “loucas nesse mundo maluco que compartilhamos”