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Exame FÍsico - Abdominal

LIVRO TEXTO.
Disciplina

Semiologia

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Ano académico: 17/18
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    ótimo resumo, impecável!
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    adorei o material!!
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    Obrigado. Excelente material. Vai me ajudar muito.

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ROTEIROS DE SEMIOLOGIA Universidade Federal do Campus Sobral THAYS EXAME DO ABDOME do paciente: dorsal e total dessa com paralelos ao tronco e as pernas estendidas ou ligeiramente fletidas. Forma e volume: a. Plano ou principal a simetria b. Globoso do anteroposterior sobre o transversal. Ex.: hepatoesplenomegalia, obesidade, ascite, gasosa, intestinal, c. Avental ou a parede abdominal pende anteriormente por causa do de gordura. Ex.: obesidade d. Pendular da parede abdominal devido das Ex.: puerperal e. do transversal sobre o anteroposterior. Ex.: ascite f. Escavado pessoas muito emagrecidas. ou de cicatrizes a. Kocher cicatriz subcostal no flanco direito, colecistectomia b. Pfannestiel cicatriz no nas mulheres marca de cesariana e nos homens, de prostatectomia c. McBurney cicatriz na fossa direita, marca apendicectomia d. Laparotomia cicatriz na linha mediana Cicatriz umbilical: Analisar e Pode estar protusa na ascite, em ou gravidez colateral de circuito venoso anormal ao exame da Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso dos troncos venosos Analisar: do fluxo e de ou P g i n a 22 ROTEIROS DE SEMIOLOGIA Universidade Federal do Campus Sobral THAYS do fluxo) comprimir uma dos vasos anormais com as polpas digitais dos dois indicadores, separando depois os dedos cerca de 05 a retirar um dos dedos e observar se reenchimento daquele segmento venoso. A do reenchimento indica a do fluxo. Tipo cava superior: metade superior da face anterior do e abdome fluxo causa comum: da V. cava superior por Tipo porta: face anterior do tronco, principalmente periumbilical, e anterior do fluxo no sentido e, em periumbilical, o fluxo radial e causa comum: Tipo cava inferior: parte inferior do fluxo sempre no sentido causa comum: neoplasia Tipo cava superior Tipo cava inferior Tipo porta Abaulamentos, hematomas. movimentos peristaltismo e Sinais importantes Movimentos de pode indicar intestinal. Abdome em enrijecimento da parede abdominal em resposta a uma peritonite generalizada. Constitui o sinal mais precoce, mais seguro e mais constante do comprometimento peritonial. Diastase: dos mm. retos abdominais, evidenciada ao solicitar que o paciente em dorsal contraia a musculatura abdominal, ao elevar as duas pernas estendidas ou ao fazer o movimento de sentar na cama, levantando a sem mover o Sinal de Cullen: equimoses periumbilicais devido hemorragia retroperitoneal. Pode indicar ruptura de gravidez ou pancreatite aguda Sinal de equimoses nos flancos. Sugestivo de pancreatite aguda Sinal de Fox: equimose inguinal ou na base do Sugestivo de pancreatite aguda. da umbilical Sinal de alerta para maligna intraabdominal. AUSCULTA Fornece importantes sobre a dos gases e dos no importante que se realize a ausculta antes da e pois as manobras podem alterar o peristaltismo. ausculta normal: (RHA): agudos a cada 5 ou 10 s ou pelo menos 01 a cada 02 minutos. Auscultar com o diafragma do os 4 quadrantes, minutos cada. Pontos (aorta), umbigo, hilo renal D e E (aa renais), aa femorais e ausculta do figado e do (pesquisa de atritos). P g i n a 23 ROTEIROS DE SEMIOLOGIA Universidade Federal do Campus Sobral THAYS 2. Macicez ou de na pesquisa de ascite de volume (entre 500 e 1500ml). Com o paciente em dorsal, percurtir todo o abdome do paciente de modo a perceber macicez nos flancos, enquanto timpanismo na central. que o paciente fique em lateral direito e novamente se percute a do flanco direito e as outras abdominais, havendo, com a de dos sons: timpanismo na do flanco direito e macicez no hemiabdome esquerdo. Tal fato decorre da do com a de 3. de Skoda: na pesquisa de ascite de volume (entre 500 e 1500ml). Com o paciente em dorsal, percurtir o abdome partindo da e seguindo de forma radial para as periferias. uma do som para o som medida que se segue para as periferias, de modo que a dos pontos correspondentes de macicez formam um com a concavidade voltada para cima. No caso de cistos de ou (bexigomas), a de pontos de macicez que unidos origem a um com convadidade voltada para cima. Ascites de pequeno volume 500ml reconhecidas normalmente por ultrassonografia abdominal ou pelo toque retal ou vaginal, uma vez que o pode se acumular nos recessos peritoneais e na cavidade (fundo de saco de Douglas) provocando seu abaulamento. Sinal da com o paciente em dorsal, a periumbilical, observando timpanismo. Em seguida, que o paciente assuma a genupalmar e, ao percutir a mesma macicez. Sinais importantes Sinal de Jobert: da macicez por timpanismo na LHD. Pode indicar por de oca. Sinal de Chilaiditi: de intestinais entre o e a parede costal, ao raio X de Sinal de dor intensa ou digitodigital em uma localizada da Indica abcesso Sinal de Giordano: dor na lombar dos rins). pesquisar esse sinal posicionando o paciente na sentada, e se colocando direita. O examinador deve, realizar partindo do costovertebral, com a borda ulnar da direita, delicadamente. A positividade desse sinal um achado de significado estando seu valor relacionado com os demais dados (Pode ser positivo em retroperitoneal, pielonefrite, apendicite, hepatite aguda). Antes de iniciar a esquentar as e o esteto, bem como indagar ao paciente se alguma dolorosa, de maneira que esta deve ser a a ser analisada. Ao realizar a importante prestar na face do paciente e perceber as suas Em normais, se consegue palpar, nem fazer de todos os P g i n a 25 ROTEIROS DE SEMIOLOGIA Universidade Federal do Campus Sobral THAYS Superficial: objetiva analisar a parede abdominal (sensibilidade, abdominal, integridade), bem como confirmar achados da de dos retos). Obs.: para evitar defesa abdominal: pedir ao paciente para flexionar as pernas. (monomanual) Com o paciente em dorsal e o abdome descoberto, o examinador deve palpar todos os quadrantes com a direita espalmada, comparando contralaterais. PONTOS DOLOROSOS Pontos ponto xifoidiano: abaixo do xifoide. Pode ser observada dor nesse ponto na biliar e nas de ponto encontrado na metade da linha xifoumbilical. Pode ser observada dor nesse ponto nos processos do nos processos ulcerosos ou tumorais. Ponto formado pelo RCD e a borda esterna do reto abdominal. Em pessoas com maior tecido adiposo, determinar esse ponto pelo encontro do RCD com uma linha que parte da espinha anterosuperior esquerda e passa pelo umbigo. Ponto apendicular: localizado no da linha que une a espinha anterosuperior direita cicatriz umbilical. de Ponto logo abaixo do RCE, no seu externo. Pontos ureterais: na borda lateral dos reto abdominais, na com uma linha horizontal que passa pelo umbigo e com outra que passa pelas espinhas anterosuperiores. Dor surge na renal. Profunda: objetiva investigar os e eventuais massas Obs.: de massas sede, forma, limites, e sensibilidade, mobilidade, com vizinhos, pulsatilidade. Com o paciente em dorsal e o abdome descoberto, o examinador deve palpar todos os quadrantes de forma bimanual, superpondo uma das outra. palpar na fase quando a abdominal menor e a musculatura mais P g i n a 26 ROTEIROS DE SEMIOLOGIA Universidade Federal do Campus Sobral THAYS do objetiva identificar esplenomegalia e DE BODY: I sob o RCE II entre o RCE e uma linha transversa que passa pela cicatriz umbilical ao da cicatriz umbilical IV abaixo do da cicatriz umbilical a. de Schuster: O paciente lateral direito parcial, com a perna direita estendida, a perna esquerda fletida e o esquerdo fletido e apoiado sobre a nuca. b. Manobra bimanual: Ir da fossa direita em ao gradil costal E (seguindo o sentido de crescimento desse c. Manobra em garra: Com o paciente em dorsal e o abdome descoberto, o examinador direita e com as costas voltadas ao paciente. O examinador deve repousar as paralelas uma outra sobre o esquerdo, as extremidades dos dedos fletidas em forma de garra, de modo a o RCE. ao paciente que realize uma profunda, enquanto o examinador palpa a com as falanges distais, durante a Sinal do psoas: dor passiva da coxofemoral. fletida Sinal do obturador: dor interna passiva da coxa fletida. estendida Sinais de colangite de Charcot: dor no ponto febre com calafrios Pentade de Reynold: de Charcot mental P g i n a 28

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ROTEIROS DE SEMIOLOGIA – Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral | THAYS ARAÚJO | THAYNÁ ARAÚJO
EXAME DO ABDOME
Posição do paciente: decúbito dorsal e exposição total dessa região, com braços paralelos ao tronco e as pernas
estendidas ou ligeiramente fletidas.
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Forma e volume:
a. Plano ou atípico - principal característica é a simetria
b. Globoso - predomínio do diâmetro anteroposterior sobre o transversal. Ex.: hepatoesplenomegalia,
obesidade, ascite, distensão gasosa, obstrução intestinal, gestação
c. Avental ou Ptótico - a parede abdominal pende anteriormente por causa do acúmulo de gordura.
Ex.: obesidade
d. Pendular - há protusão da parede abdominal devido à pressão das vísceras. Ex.: período puerperal
e. Batráquio - predomínio do diâmetro transversal sobre o anteroposterior. Ex.: ascite
f. Escavado – pessoas muito emagrecidas.
Presença ou ausência de cicatrizes cirúrgicas
a. Kocher - cicatriz subcostal no flanco direito, colecistectomia
b. Pfannestiel - cicatriz no hipogástrio, nas mulheres é
marca de cesariana e nos homens, de prostatectomia
c. McBurney - cicatriz na fossa ilíaca direita, marca apendicectomia
d. Laparotomia - cicatriz na linha mediana
Cicatriz umbilical:
- Analisar localização e forma;
- Pode estar protusa na ascite, em herniações ou gravidez
Circulação colateral
- Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da pele;
- Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais;
- Analisar: localização, direção do fluxo e presença de frêmito ou sopro;