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Resumo - Memorial do Convento

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Tema

Português

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Grau académicoSérie

Ensino Secundário

12º Ano
Ano académico: 2022/2023
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Universidade do Minho

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Linhas de aÁ„o

ꞏ 1™ linha de aÁ„o – <Um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra= ꞏ 2™ linha de aÁ„o – <Um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes= ꞏ 3∫ linha de aÁ„o – <A gente que contruiu esse convento= ꞏ 4™ linha de aÁ„o – <Um padre que queria voar e morreu doido=

Planos da Narrativa

Plano da histÛria:

ꞏ Portugal, sÈculo XVIII, reinado de D. Jo„o V ꞏ Fiel recriaÁ„o de situaÁıes e ambientes da Època, como por exemplo: o Auto de FÈ, a prociss„o dos Penitentes, a tourada, etc.

Plano da ficÁ„o da histÛria:

ꞏ Personagens como D. Jo„o V e a rainha Ana de ¡ustria s„o apresentados como caricaturas; ꞏ Permite destacar, na construÁ„o do Convento de Mafra; um herÛi coletivo e anÛnimo (os milhares de homens que nela foram obrigados a trabalhar, de quem n„o fala a histÛria).

Plano do fant·stico

ꞏ Centra-se na construÁ„o da Passarola – sonho partilhado e concretizado por Blimunda, Baltasar, personagens de ficÁ„o, e Bartolomeu LourenÁo, figura histÛria do reinado de D. Jo„o V.

1™ Linha de AÁ„o

A apresentaÁ„o de D. Jo„o V e de D. Maria Ana de ¡ustria, sua esposa, È feita em tom joco-sÈrio, o que cria, desde o primeiro momento, o ambiente propÌcio do desenvolvimento da ironia, figura tÌpica da s·tira

Conclus„o desta apresentaÁ„o: ꞏ A murmuraÁ„o da corte ꞏ O raciocínio do narrador em prol da abundância de <bastardos da real semente= ꞏ A linguagem um tanto displicente e irónica (<ainda não emprenhou=, <e ainda agora a procissão vai na praça=, <nem isto nem aquilo fizeram inchar até hoje a barriga de D. Maria Ana=)

Apontam para uma atitude de certa caricatura e zombaria

SistematizaÁ„o da 1™ linha de aÁ„o:

Um rei construtor Encontro entre os reais esposos: ꞏ A Quaresma, sonho de uns, vigÌlia de outros S·tira polÌtico-religiosa: ꞏ Tiro ao alvo e o alvo dos tiros S·tira anticlerical

2∫ Linha de AÁ„o

Baltasar:

ꞏ A P·tria foi sempre ou quase sempre ingrata. N„o sÛ n„o reconhece o seu heroÌsmo como o expulsa do exÈrcito por motivo de mutilaÁ„o da m„o esquerda, contraÌda nessa guerra. Recebe misÈria e caminho livre para a mendicidade, o roubo e o crime.

Blimunda

ꞏ A alus„o aos olhos de Blimunda adquire desde logo, um ar. Os poderes desta personagem fazem dela um ser mÌtico, mais do que humano. ꞏ A Baltasar, os olhos de Blimunda n„o s„o indiferentes devido ‡ penetraÁ„o profunda, hiperbÛlica singular. ꞏ Original rito de casamento.

A brevidade da Vida:

A brevidade da vida mostra os seus sinais quer no envelhecimento de Baltasar, quer no an ̇ncio profÈrico da morte do cunhado. A comparaÁ„o do desaparecimento da andorinha e o reflexo do espelho, desmitificou a aparente estabilidade do tempo. Mas, aos olhos do amor, n„o existe velhice. E o casal eternamente enamorado, escandaliza a Vila de Mafra.

<Desprendeu-se a vontade de Baltasar=

O ̇ltimo capÌtulo È constituÌdo pela dram·tica procura de Blimunda por Baltasar, durante 9 anos.

O encontro final, no ̇ltimo auto de fÈ, momento mais cruel do que o primeiro, expressa a mais dura s·tira ao Tribunal do Santo OfÌcio, na cena de comovente desenlace tr·gico.

Na aventura romanesca de Sete SÛis e Sete Luas, herÛis do pÈ descalÁo, vence o milagre do amor.

Tempo

Tempo histÛrico

ꞏ Casamento de D. Jo„o V com D. Maria Ana Josefa – 1708 ꞏ InÌcio da construÁ„o do convento de Mafra – 1717 ꞏ ⁄ltimo auto de fÈ, onde È sentenciado AntÛnio JosÈ da Silva – 1739

Tempo da narrativa

ꞏ A narrativa inicia-se por volta de 1717 ꞏ Baltasar È queimado conjuntamente com AntÛnio JosÈ da Silva

Tempo do discurso

ꞏ O narrador faz ressurgir o passado, analisando-o conscientemente com a sua vis„o do presente. Ou seja, o passado serve para criticar o presente.

Vis„o crÌtica

ꞏ Tom irÛnico relativamente ‡ hipotÈtica esterilidade da rainha e ‡s infidelidades do rei ꞏ Comportamento leviano do rei, a sua vaidade desmedida e as promessas megalÛmanas de um regime opressivo ꞏ Autos de fÈ – pessoas que danÁam em volta das fogueiras onde se queimaram os condenados ꞏ InjustiÁas sociais ꞏ ExploraÁ„o do povo ꞏ Empatia face aos mais desfavorecidos, cujo esforÁo È elogiado e enaltecido

Simbologia

ꞏ Sol – Vida, renovaÁ„o de energias ꞏ Lua – ForÁa vital, ritmo biolÛgico da Terra ꞏ Passarola – harmonia entre o sonho e a realizaÁ„o. Representa o progresso, liberdade; a alternativa a um espaÁo de repress„o, intoler‚ncia e violÍncia ꞏ Sonho/vontade – ForÁa motora que conduz ‡ evoluÁ„o e ao progresso. ꞏ Passarola / Convento – Met·fora da liberdade e do poder do Homem vs. opress„o e poder de Deus. ꞏ Sete-SÛis/Sete-Luas – SÌmbolo da uni„o e da plenitude. O primeiro representa o dia, a forÁa fÌsica e o trabalho. A segunda representa a noite, a magia, o sonho. A uni„o de ambos simboliza a perfeiÁ„o ꞏ TrÍs – Representa a ordem espiritual e intelectual. ꞏ Quatro – SÌmbolo da Terra com os seus pontos cardeais. Representa a totalidade do espaÁo e do tempo. ꞏ Nove – N ̇mero da procura, da gestaÁ„o, simboliza o coroar do esforÁo.

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Tema: Português

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12º Ano
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Linhas de ação
1ª linha de ação <Um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra=
2ª linha de ação <Um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes=
3º linha de ação <A gente que contruiu esse convento=
4ª linha de ação <Um padre que queria voar e morreu doido=
Planos da Narrativa
Plano da história:
Portugal, século XVIII, reinado de D. João V
Fiel recriação de situações e ambientes da época, como por exemplo: o Auto de Fé, a procissão dos Penitentes,
a tourada, etc.
Plano da ficção da história:
Personagens como D. João V e a rainha Ana de Áustria são apresentados como caricaturas;
Permite destacar, na construção do Convento de Mafra; um herói coletivo e anónimo (os milhares de homens
que nela foram obrigados a trabalhar, de quem não fala a história).
Plano do fantástico
Centra-se na construção da Passarola sonho partilhado e concretizado por Blimunda, Baltasar, personagens
de ficção, e Bartolomeu Lourenço, figura história do reinado de D. João V.
1ª Linha de Ação
A apresentação de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, sua esposa, é feita em tom joco-sério, o que cria, desde o
primeiro momento, o ambiente propício do desenvolvimento da ironia, figura típica da sátira
Conclusão desta apresentação:
A murmuração da corte
O raciocínio do narrador em prol da abundância de <bastardos da real
semente=
A linguagem um tanto displicente e irónica (<ainda não emprenhou=, <e
ainda agora a procissão vai na praça=, <nem isto nem aquilo fizeram
inchar até hoje a barriga de D. Maria Ana=)
Apontam para uma atitude de
certa caricatura e zombaria